Uma Enfermeira Empreendedora

Quando escolhi a área da saúde, fiz isso porque queria cuidar. Queria ajudar, aliviar dores, transformar vidas. Nunca me imaginei falando sobre números, processos ou estratégias. Afinal, a gente entra na saúde para tratar pessoas, não para administrar um negócio, certo?

Errado.

Descobri isso da forma mais difícil. Entre consultas, atendimentos e a correria do dia a dia, percebi que saber cuidar não era suficiente. Se eu não organizasse minha agenda, meus custos, meus serviços e minha forma de me comunicar, eu ficaria perdida. E mais do que isso: não conseguiria ajudar ninguém.

A verdade é que a gestão na área da saúde não é um detalhe. Ela é essencial. Sem uma boa estrutura, um bom profissional pode se perder, se sobrecarregar e até desistir.

Aprendi que gerir não é só administrar dinheiro e horários. É cuidar do próprio trabalho para que ele possa cuidar dos outros.

E, com o tempo, fui entendendo algo ainda maior: a gestão na saúde também é um ato de amor.

Quando organizo melhor meu tempo, atendo com mais qualidade. Quando estruturo meus serviços, entrego mais segurança para meus pacientes. Quando planejo meu negócio com clareza, consigo crescer sem abrir mão do propósito que me trouxe até aqui.

Foi por isso que mergulhei nesse mundo. Porque ninguém nos ensina que, para cuidar dos outros, precisamos primeiro cuidar do nosso próprio caminho.

Agora, minha missão não é só atuar na saúde. É ajudar outros profissionais a entenderem que gestão não é um fardo. É uma ferramenta que nos permite fazer o que amamos, sem nos perder no meio do caminho.

Porque, no fim das contas, quem cuida também merece ser cuidado.

Juliana

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